Publicado por: guilhermecoruja | julho 3, 2016

Solidão

foy 002

Publicado por: guilhermecoruja | maio 1, 2012

Não leia, isso é perda de tempo.

Lão neia, osso é perna de hempa.

Cadê o meu vário?

o vário…

u tero…

anigaVagina

Eu disse que era perda de tempo!

 

Publicado por: guilhermecoruja | maio 1, 2012

Se falar é fácil, pensar nem se fala!! (Renato Limão)

Publicado por: guilhermecoruja | maio 1, 2012

Amém,
Subentendido bandido,
à margem do ser e da ortografia.
Bandagem de musgos e ópio,
sincretismo roto…
Dizer mortes sem lágrimas e
abanar a estupidez do existir,
penso logo existo, existo logo sou um merda…
arrancando línguas e sorrisos e me irritando
com criaturas magníficas…
O Adeus perdoa tudo,
pois partirá também o imperdoável…
Volto ao soluço.
Preso às mordaças e varizes que ressecam minhas vontades.
Vários eus, vários vários, várias frases e insultos.
o mundo é vário. De ser abdico, mas sou, sem tumba ou resfriado; sou metido a dizer o que não quero saber, ou não me foi dado…
Abracemos amigos, o césio e o graal, tudo é quase verdade e das mentiras sou profeta.
Amante da guerra que não virá, me acovardo das que aqui já tem.
O mundo é Vário, vário se faz o tudo.
Amém!
Publicado por: guilhermecoruja | janeiro 14, 2012

O Homem que bebia lágrimas

No nono mês de vida, Francisco falou:_ Acho realmente  desnecessário este  princípio e se alguém sequer me observasse por mais de dois minutos, já estaria apto a ouvir minhas rudes instruções acerca dos acontecimentos que creio relevantes nesta história de merda_ Sua mãe…_ Prossiga…_ Deixa pra lá, vou simplesmente contar o fato, sem introdução e descrição.

Francisco sacrificou todo seu rebanho de ovelhas e utilizou o sangue desses animais como tinta para pintar sua pequena propriedade. Assim está bom?_ Claro que não, me dê essa caneta que eu conto como tudo aconteceu, sem frescuras de qualquer coisa enrustida.

Tudo começou no dia em que meu pai morreu, estávamos pescando quando um raio atingiu o lago, os peixes fritaram naquela água podre e o nosso trabalho foi simplesmente recolhê-los e devorá-los, porém meu pai, que já havia tomado umas duas caipirinhas, acabou por se engasgar com um espinho de peixe e no caminho do hospital sua ambulância sofreu um acidente por causa de um tatu que atravessou a pista sem qualquer tipo de aviso. Essa é a história nada mais, nada menos. Minha mãe quase não acreditou quando contei e meus irmãos me culparam por tudo que aconteceu. Na noite seguinte chegaram anões com máscaras e levaram com eles minha irmã mais velha, como se suas máscaras fossem também cobrir o rosto da minha irmã da vergonha de partir com aqueles baixinhos presunçosos. Perto da janela da sala ouvi, por volta do meio dia, o estalar de cupins. Minha mãe desgraçada chorava todo o tempo enquanto meus irmãos desapareciam, minuto pós minuto, cada um em busca de um sonho mais tosco, como se a partida tivesse sido impedida antes por meu pai que agora jazia. Com o passar do dia o choro da minha mãe dava lugar ao silêncio, silêncio que só se partia aos estalos dos detestáveis cupins e isto talvez me incomodasse mais, ora, o choro estava lá por que devia, os cupins não. Após alguns dias vi chegar em nossa casa vários senhores que levaram, a pretexto de quitarem dívidas nossas toda nossa economia. Os animais se alimentavam mal, eu e minha mãe não comíamos, somente os cupins engordavam naquele lugar…

Publicado por: guilhermecoruja | setembro 27, 2011

Tenho pouca leitura, não possuo carta alguma e minhas paredes não há parede pra dependurar diplomas;
Segui os passos de vários mais perdidos do que eu, do que o caminho e agora não páro por encontrar algo, é só cansaço.
Preciso seguir não tenho mais tempo para escrever poesia, tudo isso é muito caro meu caro amigo!
Publicado por: guilhermecoruja | setembro 12, 2011

Não leia integralmente

vagalume

Tudo deve ceder de alguma forma!

como ondas que desaparecem sobre a areia branca!

por fim um vaga lume se distrai e causa um enorme espetáculo encandescente ao se chocar com uma enorme e sexy luz de vela!

bla bla bla! agora posso dizer o que gostaria, é somente praqueles que suportaram a primeira parte e toda essa baboseira sobre vagalumes:

a noite principia feito vestígios de desalentos que surgem ao despertar de um povo que nada vê senão um progresso que os leva à destruição. E certamente sem algo novo, novamente!

Os bárbaros o sabem, os outros devem saber ou saberão de uma forma ou de outra. Amigo leitor ou qualquer acidentado que tenho conseguido chegar até tal estágio de ânsia de definição da parte do autor, digo não conseguirá a menos que seja muito perspicaz sua pequena e notável situação de conclusismo!

Tenho em minhas mãos o poder de decidir quando parar e tenho também o poder de colocar tudo a perder quando perceber que já devia ter parado há tempos!

Iniciou agora uma música triste (Soleado-Francisco Cuoco) devo mudar o rumo previsto para esse texto se é que quero terminar pois, acredito realmente que tal texto não será lido integralmente por ninguém.

(There’s no more corn on the brasos): Senhor santo Deus, obrigado por ter me cedido a oportunidade de ter neste planeta essa vivência maravilhosa de aprendizado e desapego. No ano de 1982 nasci com os olhos cheios de remelas.

Nos anos seguintes vivi perdas e desilusões dignas de jó. Hoje digo obrigado por tudo isso por que, essa música é linda e sem essas desgraças na vida da gente música assim não faz sentido!

Publicado por: guilhermecoruja | setembro 8, 2011

Tarde

tarde demais para me pedir uma canção, não posso usar minha engasgada voz para te causar um sorriso; Outras formas de demonstrar meu carinho? Não vejo como poderia sentir isso agora que só tenho pena e questiono tudo por motivo de só conseguir fazer isso. Sugiro que todas as almas abandonem suas missões e façam greve, parece cômico e pode ser para quem viveu sem esperança!

Publicado por: guilhermecoruja | setembro 8, 2011

Vá até a estrada de cima
vá e leve consigo sua angústia
todos os dias choraremos suas perdas e você nos faz pensar que poderíamos tê-lo ajudado
 tenho certeza de que sua vida seria uma doença crônica cheia de vazios e sem esperanças, mas vá até a estrada e diga a quem estiver lá que sua batalha está chegando ao fim
somos todos medrosos perante à morte;
Vá estou esperando ansiosamente sua partida, não sei ao certo por quanto tempo suportarei sua inércia talvez tenha que te empurrar para a sua própria salvação. não findo tudo como parece. isto não estará findado, como parece.
Publicado por: guilhermecoruja | setembro 8, 2011

só uma vez

Gostaria de ouvir uma ou duas coisas a respeito de amor e prosperidade que não falassem de deus ou religião,
Gostaria também de ouvir anjos cantando sem o menor interesse em agradar algum superior;
Gostaria de ver nos olhos das pessoas uma sinceridade que escapasse de toda necessidade que as pessoas tem em ser sincera para merecer a reciprocidade;
Tenho dúvidas sobre quase tudo mas ainda sustento em mim um desejo de viver sem hipocrisia ou poemas como este.

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